Instituição: FATEC Ipiranga
Curso: Gestão de RH – 1º semestre
Disciplina: Leitura e Produção de Textos
Professora Orientadora: Daniella Barbosa Buttler
Autores do texto: Bianca Bazilio da Silva; Lucélia Alves do Nascimento; Heidi Abreu de Oliveira Titico; Alanis Nunes da Silva; Carla dos Anjos Gomes; Yasmin de Deus da Rocha; Nayara Maria Marques Ribeiro Do Nascimento; Allan Charles Belle Pimenta; Amanda Brito Ariosa; Alannis Holzlsauer Favaro; Calebe Guilherme e Adriana Santos de Oliveira.
Contribuição de algumas instituições para igualdade de gênero
Celebramos no dia 8 de março, o Dia Internacional das Mulheres, oficializado na década de 1970 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Por uma luta histórica das mulheres, esse dia ficou marcado pela busca de direitos igualitários e ascensão na sociedade, em questões tanto profissionais como sociais. A luta feminina, desde seu princípio, é marcada por uma história de sofrimento e desconstrução. No cenário empresarial também é possível encontrar indícios de preconceitos estruturais no espaço corporativo. É comum vermos nos noticiários relatos de desigualdade de gênero e das dificuldades que as mulheres enfrentam para inserção e ascensão no ambiente de trabalho, visto que, o mercado ainda é segregador em relação à questão de gênero. Entretanto, há empresas que criam projetos estimulantes que visam diminuir a segregação.
Dentre essas empresas, destaca-se a Loggi, uma startup brasileira de tecnologia e logística que tem como missão conectar o Brasil. Em Maio de 2019, a Loggi criou o Você Importa – um programa de Diversidade e Inclusão e, também uma cartilha de diversidade contendo grupos de afinidade que na visão da empresa ainda são grupos minorizados, ou seja, independente de quantidade, são grupos com menor representatividade social, política e econômica. Um desses atuais cinco grupos de afinidade é o #ElasPodem, a Loggi explica que vivemos em uma sociedade patriarcal com papéis diferentes estabelecidos para homens e mulheres nos âmbitos da vida, detalha comportamentos machistas que não são tolerados na empresa e esclarece também que na empresa não existe espaço para a desigualdade entre gêneros. Uma das ações da Loggi é focar nas mulheres em tech, a empresa fez uma parceria com uma instituição chamada Laboratoria que forma mulheres em tecnologia, visando aumentar a diversidade de gênero nessa diretoria, além de promover agendas frequentes de educação e sensibilização sobre os temas do Você Importa.
Voltados para causa igualitária de gênero, o Banco Itaú Unibanco S/A, criou em 2019 o projeto iEla, criado por um grupo de voluntárias executivas da instituição financeira, no intuito de focar na equidade de gênero no banco. O Projeto iEla é voltado para colaboradoras a qual se dividem em três pilares: carreira (programas de mentoria/treinamento), cultura (promover a cultura para que as pessoas entendam que há sim uma dificuldade maior de promoção a cargos de liderança) e networking (o grupo contratou uma consultoria especializada em treinamento de mulheres executivas, a ImpulsoBeta, para realizar workshops sobre o tema). Vale ressaltar também que a instituição oferece auxílio-creche durante cinco anos para as colaboradoras.
Seguindo o mesmo princípio do projeto iEla, a empresa Alcoa agrega sua participação benéfica na vida das mulheres com projeto S.A, que possui o intuito de oferecer oportunidades para mulheres que se destacaram no vestibular na área de engenharia (área predominantemente masculina). Essas mulheres selecionadas recebem subsídio para cursos da língua inglesa e têm a oportunidade de desenvolver carreira na companhia logo no início do curso. Esse projeto já transformou o quadro da empresa, aumentando em 10% o número de mulheres no geral e 73% em cargos de liderança. Atualmente, é perceptível que algumas empresas planejam ações fundamentais para a melhoria desse cenário.
Podemos observar que as mulheres sempre lutaram pelos seus direitos, desde quando não tinham voz e abertura para reivindicações. Graças à essa luta (que ainda não acabou), elas conquistaram feitos históricos. No mercado de trabalho, não é diferente, ganharam muito espaço, mas ainda assim desproporcionais em relação aos homens. Com os exemplos de empresas citadas acima, podemos concluir que é de extrema importância que as organizações invistam (com interesse genuíno) em programas que promovam a igualdade e inclusão, rompendo estereótipos na representatividade feminina para que as incentivem na evolução de suas carreiras. Deve haver uma interação mútua com todos os colaboradores da empresa, para que assim as necessidades sejam identificadas, e consequentemente, para que os planos de ações sejam elaborados, ressaltando sempre a importância e significado da causa.